terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Trabalho de História: A Formação do Estado de Israel

             Antigamente, a região de Israel e da Palestina era a terra dos judeus (hebreus) até a dominação do território pelo Império Romano, o que fez com que os judeus se dispersassem pelo mundo. Ao final da Primeira Guerra Mundial, o território passa a ser mando colonial da Grã-Bretanha e França, responsáveis respectivamente por: Iraque e Palestina; e Síria e Líbano. Tendo como exceção Iêmen e Arábia Saudita que haviam declarado independência.
            Em 1987 com os movimentos nacionalistas, o jornalista Theodor Herzl convoca um congresso para discutir sobre o movimento sionista, onde ele pretendia por meios diplomáticos formar um Estado nacional Judeu. O novo estado seria formado na Palestina, lugar de onde vieram os ancestrais dos judeus, mas o lugar estava ocupado pelos Árabes. A partir da eclosão da primeira guerra, já haviam 100 mil judeus na Palestina, começaram então os conflitos entre os povos Árabes e Judeus... Por fim em 1917, o ministro das relações exteriores inglês emite a Declaração Balfour que admite a criação do Estado judeu na Palestina, mas que é recusado pelo povo Árabe que tinha como projeto um país árabe que incluía a Palestina em seu território.
          Após a década de 1920, principalmente em 1933 com a ascensão do nazismo, os judeus continuaram a migrar para a Palestina. Ocorre então um grande conflito, saindo então o povo judaico vencedor e causando mais indignação por parte do povo árabe. Mesmo a Grã-Bretanha tentando sustar o processo de migração, após a Segunda Guerra, milhares de judeus se instalaram na Palestina. Foi criada a Liga Árabe para defender e barrar a entrada de Judeus na região.
            Com todos esses conflitos acontecendo, em 1947 a Organização das Nações Unidas (ONU) decide então formar dois estados na região da Palestina, um Judeu - Israel e outro Árabe - Cisjordânia e a faixa de Gaza, enquanto que a cidade de Jerusalém seria uma zona internacional. A liga Árabe recusa a proposta argumentando que a Palestina era um território Árabe.

Guerras Árabe- Israelenses:
            Em 14 de Maio de 1948, David Ben-Gurion funda oficialmente o Estado de Israel. Causando então em 15 de Maio do mesmo ano, a primeira guerra árabe-israelense, também conhecida como Guerra da Independência ou Guerra da Liberação, que só teve fim após muitos acordos entre as duas partes. Essa guerra foi uma das piores para a região, pois Israel que estava mais bem preparada militarmente derrotou as forças Árabes (Egito, Iraque, Síria, Líbia e Transjordania) e avançou seus territórios onde viviam os palestinos, expulsando quase 1 milhão de palestinos de suas terras os obrigando a viver em campos de refugiados da ONU.
            Após lideranças palestinas fundarem a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em 1964, tiveram apoio dos árabes, com o objetivo de destruir Israel e expulsarem os judeus. Entre os dias 5 e 11 de junho de 1967, a Guerra dos Seis Dias eclode; surgindo a nova guerra. Israel surpreendeu e venceu, destruindo a força aérea do Egito e da Jordânia, e também a Síria; anexando então mais terras... Perderam suas terras aproximadamente 35 mil palestinos, aumentando a fila de refugiados. Após a guerra a tensão na região ficou ainda maior, fazendo com que o governo de Israel não mais aceitasse que Palestinos tivessem seu próprio Estado.
            Posteriormente uma grave crise econômica que impediu o crescimento capitalista, fez com que o governo dos Estados Unidos (aliado de Israel), investisse em uma estratégia diplomática para incentivar as negociações entre israelenses e árabes. Foram então feitos os tratados de Camp David, onde o governo do Egito reconheceu o Estado de Israel, se comprometendo a não mais atacá-lo militarmente. Israel devolveu ao Egito a região do Sinai e concedeu autonomia aos palestinos que viviam na Cisjordania e na Faixa de Gaza. Ainda assim, vários países árabes rejeitaram os acordos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário