domingo, 15 de abril de 2012

Trabalho de Gramática (Professor Carlitos) - Variação regional de linguagem.

CHOPIS CENTIS 

Eu “di” um beijo nela
E chamei pra passear.
A gente fomos no shopping
Pra “mode” a gente lanchar.
Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim.
Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro
aipim.
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade é um crediário nas
Casas Bahia.
Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho.
Pra levar a namorada e dar uns
“rolezinho”,
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime.
Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger
E também o Van Damme.

(Dinho e Júlio Rasec, encarte CD Mamonas Assassinas, 1995.)


Comentários


Alice Nayara: No texto, o autor mostra claramente a variação regional, usando palavras de aspecto mais "xucro" dando uma ênfase, ao que parece ser, o nordeste brasileiro de uma linguagem informal e apresenta de uma forma bem especifica as gírias que é usada praticamente em todos os lugares  pelos jovens e o texto trás  o interesse da maioria das pessoas em compreenderem melhor e facilitar a leitura.


Dállet Isla: texto apresenta uma linguagem coloquial, ou seja, que não exige a formalidade total da gramática, tendo como exemplo palavras do tipo: "rolezinho", "pra mode", "tava". A variação regional apresenta-se de forma bem clara mostrando um texto de aspecto simples, impregnado de português moderno e de orações usadas informalmente em algumas partes do Brasil, como exemplo, o nordeste.


Fernanda Moraes: Nesta música o autor passa a ideologia de que variando as palavras o leitor compreenderia melhor, ou até mesmo ele gostaria de mostrar por meio de uma música como algumas palavras são ditas em uma sociedade informa. Além de que, músicas ou textos que trazem uma letra de forma culta não despertam o interesse na maioria das pessoas do nosso país, mas letras trazendo palavras erradas de forma engraçada ou, ás vezes repetitivas, faz com que as mesmas sejam lembradas a todo instante.


Gabryelle Evaristo: -


Jade Matos: O autor quis deixar a música mais informal, usando expressões regionais e gírias. Grande parte da população brasileira, podemos até dizer que é a maioria, usa um vocabulário mais informal e ao usar esse tipo de linguagem, o autor facilita a compreensão, desperta maior interesse e ainda consegue dar um toque de humor.


Mayrá Luana: O autor usou a linguagem informal, na qual utiliza gírias e por mais que não percebam, é uma forma crítica. Muitas pessoas, utilizam essa linguagem em locais errados, situações erradas. Além de jovens estarem passando dos limites utilizando demais dessa forma de linguagem. Facilita a compreensão do texto e o torna mais divertido. A utilização da gíria, faz com que o texto, chame mais atenção e que estimule as pessoas a interagir entre si.

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