quinta-feira, 5 de abril de 2012

Trabalho de Física (Professor Felipe) - A Física no cotidiano.



Quando se estuda Física, principalmente na escola, a ideia que normalmente se tem é que nem tudo o que é aprendido realmente tem alguma utilidade prática. No entanto, muito do que é visto como idealização de modelos, tem grande aplicação no dia-a-dia, desde as atividades físicas que realizamos até os equipamentos sofisticados que carregamos, como os telefones celulares e relógios. Neste trabalho, abordaremos o assunto de física no cotidiano, tendo como exemplo 2 questões de nosso dia a dia que envolve a física:
Por que não dá para quebrar um ovo na ‘vertical’ com as mãos?
Por causa do ângulo fechado da curvatura do ovo nessa posição, que faz com que a resistência da casca anule a força aplicada para quebrá-lo. É que, ao aplicarmos determinada pressão com as mãos nas extremidades, ou polos, do ovo, a força acaba se distribuindo sobre toda a casca, sendo anulada por uma força contrária. “A intensidade da força que conseguimos aplicar com as mãos nos polos não é suficiente para romper a resistência da casca”, diz o físico Luiz Nunes de Oliveira. O mesmo não ocorre quando você decide quebrar o ovo por uma de suas laterais (ou equador). “Nesse caso, como a compressão é perpendicular à casca, a parte pressionada pode ceder para dentro sem comprimir o restante da casca”, diz o físico. O curioso é que, há séculos, esse mesmo princípio tem permitido que arquitetos e engenheiros ergam pontes, palácios e outras edificações cheias de arcos e abóbadas. Nem todos os ovos são regidos por essa lei da “inquebrabilidade”. Ovos mais arredondados, como os das tartarugas-marinhas, são mais facilmente quebrados, pois não ocorre a mesma distribuição de forças, como por exemplo, nos ovos das galinhas.
Por que o bumerangue volta para o mesmo lugar?
Para voar bonito e voltar para as mãos do lançador, o bumerangue precisa ser lançado na vertical, girando rápido, e com o eixo – parte de baixo do “V” – para trás. Se o vento estiver muito forte, o ideal é inclinar o bumerangue – os destros inclinam para a direita e os canhotos, para a esquerda. A velocidade do topo – que gira para frente, acompanhando o movimento do bumerangue – é sempre maior do que a da parte de baixo. Isso aumenta a pressão em cima, inclinando o bumerangue a cada volta. Ao ser lançado por um canhoto, o topo se inclina para a direita, e vice-versa. O bumerangue faz a curva ao efeitogiroscópico – o mesmo que atua na roda de uma moto em alta velocidade. Enquanto ele gira, a tendência do eixo é manter o equilíbrio vertical. Porém, ao girar inclinado, ele acaba fazendo a curva, como um piloto que inclina a moto para virar à direita.
 
Grupo: Alice Nayara, Dállet Isla, Fernanda Moraes, Gabryelle Evaristo, Jade Matos e Mayrá Luana.

 

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